18 junho 2007

Um dia 18 de um mês qualquer é bom

Olá, dificilmente escrevo assim nas postagens, uso o blog enquanto mecanismo de divulgação dos rabiscos que escrevo. São poemas destinados a uma pessoa que vem sendo a inspiração para escrever.
Pois bem, não sou muito bom nestas coisas de escrever assim 'dissertativamente', pois dizem que não sou objetivo, e por vezes abstrato é o meu discorrer.
Aqui tentarei ser breve e o mais claro possível (se bem que a idéia de brevidade e clareza é por demais subjetiva).
Um dia é simplesmente um dia, e depois desse vem outro que também é simplesmente um dia, e esse amontoado forma um conjunto de conjuntos, semanas, meses e anos. Entretanto, alguns dias parecem mais azuis que outros, parecem ter mais sentido, mais significado, marcadamente eternos. O que dizer de um dia 18 de um mês qualquer por exemplo, se não houver nenhum motivo que o torne especial, será apenas um dia 18, se bem que todos os dias tem um motivo especial pois se estamos vivendo e vendo o dia já existe fundamento suficiente para ser celebrado: a vida viva e vivida mais uma vez.
E o que o dia 18 representa para este que escreve, tornando-se um dia BOM? É que o dia 18 sucede o dia 17 que tem 7 no contexto, e adoro o dito número 7. Ademais, o dia 18 de Fevereiro mudou as órbitas de maneira tão sublime que a vida teve mais sentido e é mais completa desde então, nunca fiquei suspenso no ar de verdade por muitos minutos, mas senti isso nas primeiras horas de um dia 18, de um mês de Fevereiro.
O dia em discussão trouxe algo inesperado e surpreendente, que de algum modo já esta previsto nas páginas do livro da minha vida, e eu não sabia até então por não ter vivido aquela página. Mas quando chegou a hora, a dita hora de viver o que estava escrito, fui pego de surpresa por uma daquelas surpresas impossível de se se presumir: recebi e dei um beijo. O fato citado não traz nada de especial assim sendo, porém, o contexto e as partes envolvidas e o modo como aconteceu, tem sem sombra de dúvida um condimento todo especial. Foi um beijo inesperado e tão simples que nem pareceu real, demorou muito, e quando acabou nem acreditei, e quis de novo sem poder ter. Parafraseando Nando Reis, "eu trocaria a eternidade por aquelas noite que estava amanhecendo e eu pedia em verdade para ver o sol se for pra ficar longe do fim", pena que não pude alterar e dar um atraso no relógio do tempo, queria em verdade pará-lo naquele instante.
E parafraseando Paulo Ricardo em "a cruz e a espada", "agora eu vejo, aquele beijo era mesmo o fim, era o começo que o meu desejo se perdeu de mim", isso significa que aquele beijo foi a exteriorização de um desejo intrínseco, interno que ganhou forma e vida própria tendo então concreção.
Gosto então de lembrar a cena que só se repete nas lembranças e saudades, muitos beijos ocorrerão, porém igual só ele mesmo naquele exato momento em que aconteceu... o destino reserva coisas tão boas e belas, que, dá vontade de ficar o tempo todo a dizer muito obrigado para aquele que escreve o livro de minha vida de maneira tão graciosa.
A protagonista da história já ouviu pessoalmente estas considerações, mas, não custa nada postar aqui e depois mandar o link, pra quando ela sozinha estando, venha se lembrar do quanto foi bom. Que amar seja a tônica da história que começou com um beijo inusitado... destaco trechos de poemas deste mesmo blog como fechamento desta historinha que aqui escrevo...

"E o beijo teu.../Tocamos os lábios,/Enlaçamos as almas,/Perdemos-nos e nos encontramos.../Temas e trilhas sonoras surgem.../“Orquestras”, “sinfonia” do beijo...
Sincronizados todos, amáveis.../Um segundo a beijar-te é eterno.../Encontro com o infinito indescritível,/Cálidos, *escatológicos** beijos.../*sem ou com tempo de durar,/**até o fim dos tempos quem sabe?/E, fornidos de ternura, doçura,/Dois em um,
Dois sendo um, apenas.../Calor, refúgio, remédio.../Beijar-te é tudo e algo mais...
Só o próprio beijo pode descrever..." (Sincronia do beijo - Rodrigo Cardoso).

"E o acaso incrivelmente surpreende.
Os pés se unem, socializam calor...
Corpos se tocam, sentem-se bem quando próximos,
Lábios se tocando sem querer, ou já querendo.
Cheiro da pele, aroma de vinho ou coisa assim." (Surpreedente - Rodrigo Cardoso)

"Beijo primeiro: sabor de vinho/Beijos seguintes: sabor de paixão/Ao teu lado quero então carinho/Tens morada cativa em meu coração" (traços do destino - Rodrigo Cardoso)...

Beijos à dona do beijo e protagonista desta historinha...

2 comentários:

Erika disse...

So pra dizer q ainda leio esse blog viu?rsrs

adorei o texto!

Clédson Miranda disse...

Cara, que bom receber um comentário seu em meu blog! O seu blog tá massa! Que bom que você e Marla estão bem... adoro aquela menina sapeca!

Sucesso no relacionamento de vocês!

Abração

EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).