25 fevereiro 2008

O mundo que ficou bom DIA 25


O MUNDO QUE FICOU BOM
Passada a tempestade enxerga-se a calmaria
Encontrei em ti a claridão do turvo dia
Estão de volta o contentamento e a felicidade
Miragem real, vejo então oasis de verdade

O mundo ficou bom, meu arco-íris tem cores
Hoje sinto a vida doce, bela, e cheia de sabores
Quando você está, entusiasmo chega e invade
Tudo tem mais sentido, a vida ganha intensidade

A culpa pode ser do misto bom de sentimentos
A culpa pode ser das marcas dos muitos momentos
A culpa pode ser da benignidade da indissociabilidade
Ou pode ser do compromisso com a alheia nossa felicidade


****Nem sabia assim como seria a vida depois de me permitir quebrar mitos... havia insegurança, magoar a namorada seria magoar a namorada e a amiga... e, perdendo a namorada poderia perder também a amiga, era os receios todos, preocupação em ser dique vigarista, parecia que havia concreção positiva... o desejo de "Que os sentimentos distantes se misturem com o vento/ E semeei bons fluidos, outras boas sementes/ Preservando a safra boa já plantada/Agregando valor ao que já existe,", porém havia algumas inseguranças...

Foi surpreendente também o dia 25... visto que o beijo aconteceu, conversas também, carona até tua casa, conversas novamente no msn (longas e intensas, cheias de confissões)... e de lá para cá, aqui estamos... bem e tão assim, próximos...






17 fevereiro 2008

Aniversário de um ano de beijo primeiro

Música que serve para lembrar um pouco do que sentia, isso no contexto do dia 17 de fevereiro de 2007... hoje, um ano depois tudo é tão intenso e vivo na memória...

O dia em discussão trouxe algo inesperado e surpreendente, que de algum modo já esta previsto nas páginas do livro da minha vida, e eu não sabia até então por não ter vivido aquela página. Mas quando chegou a hora, a dita hora de viver o que estava escrito, fui pego de surpresa por uma daquelas surpresas impossível de se se presumir: recebi e dei um beijo. O fato citado não traz nada de especial assim sendo, porém, o contexto e as partes envolvidas e o modo como aconteceu, tem sem sombra de dúvida um condimento todo especial. Foi um beijo inesperado e tão simples que nem pareceu real, demorou muito, e quando acabou nem acreditei, e quis de novo sem poder ter. Parafraseando Nando Reis, "eu trocaria a eternidade por aquelas noite que estava amanhecendo e eu pedia em verdade para ver o sol se for pra ficar longe do fim", pena que não pude alterar e dar um atraso no relógio do tempo, queria em verdade pará-lo naquele instante.E parafraseando Paulo Ricardo em "a cruz e a espada", "agora eu vejo, aquele beijo era mesmo o fim, era o começo que o meu desejo se perdeu de mim", isso significa que aquele beijo foi a exteriorização de um desejo intrínseco, interno que ganhou forma e vida própria tendo então concreção.Gosto então de lembrar a cena que só se repete nas lembranças e saudades, muitos beijos ocorrerão, porém igual só ele mesmo naquele exato momento em que aconteceu... o destino reserva coisas tão boas e belas, que, dá vontade de ficar o tempo todo a dizer muito obrigado para aquele que escreve o livro de minha vida de maneira tão graciosa.A protagonista da história já ouviu pessoalmente estas considerações, mas, não custa nada postar aqui e depois mandar o link, pra quando ela sozinha estando, venha se lembrar do quanto foi bom. Que amar seja a tônica da história que começou com um beijo inusitado... o sentimento foi crescendo e hoje nos amamos muito e temos simplesmente o plano de vivermos pra sempre juntos, agora amo a amiga que também é namorada, amo duplamente... uns dizem que foi coisa do destino (traços do destino) outros acham que foi coisa do acaso... eu as vezes misturo as duas teorias... e assim, descobri o amor, e fico sempre muito contente e feliz com isso... Se eu soubesse antes do que sei agora, iria querer tudo antes, mas cada coisa acontece no tempo certo... assim, contentaamento todo por tudo que aconteceu quando aconteceu...

O dia 17 de fevereiro de 2007 gerou pois, uma produção poética, que elucida o que aconteceu, ou ao menos tenta traduzir em texto parte do momento inesquecível...

SURPREENDENTE...

Precisamos entender o magnetismo que nos une,
Inexplicavelmente estamos sendo guiados,
Um em direção do outro, nem há outro caminho.
Não é nada consciente, voluntariamente provocado,
Ou mesmo coisa premeditada e intencional,
Do contato não há objeção das partes,
Inteligivelmente a razão não explica,
E o acaso incrivelmente surpreende.
Os pés se unem, socializam calor...
Corpos se tocam, sentem-se bem quando próximos,
Lábios se tocando sem querer, ou já querendo.
Cheiro da pele, aroma de vinho ou coisa assim.
Ah, mas nada de perguntas complicadas agora,
Nada de saber de onde vem por onde começou,
Importante é o que se sente...
Quanta demora... mas pressa inimiga é da perfeição!
Quanto clichê, mistério, enigma...
Talvez o encanto more nisso,
Já que o tempo nos apresentou há tempos.
Tudo terno, belo,
Simples, singelo...
Combina com noite fria, com ar puro
E a chuva até tempera tudo...
É bom saber que nem há mais obstáculos,
As pontas afastadas tendem a se unir num só nó,
Ambas as partes são importantes...
Autores, atores, diretores, construtores da própria história,
Que termine pelo começo e comece pelo fim.
Desvario todo, que ganhe páginas novas.
E tudo fruto meigo do real acaso,
Sendo próspero será surpreendente,
Pois não tinha tanta pretensão de acontecer de fato,
Mas sendo, que seja concreto e abstrato,
Havendo doses ternas de sutilezas místicas, enigmáticas.
Por enquanto, tudo anda meio confuso,
Mas o enredo clama por positiva concreção...
Que os sentimentos distantes se misturem com o vento,
E semeei bons fluidos, outras boas sementes,
Preservando a safra boa já plantada,
Agregando valor ao que já existe,
Faltam palavras elucidativas,
Por hora, reticências...

De tudo que aconteceu, dos momentos vividos, saudades todas, contentamento sempre, lembranças muitas, certeza de que valeu a pena cada lance... e a vida é doce...

17 DE FEVEREIRO

Saudade é o que se tem

amor é que se sente

Lembrar assim convém

Dia sempre único e reluzente

Beijos à protagonista da história... para ser mais direto: um beijo à protagonista do filme-romance-beijo do dia 17 de fevereiro de 2007.

08 fevereiro 2008

sem você sou pá furada... 08/02/08



VOCÊ ME FAZ CONTINUAR (**NANDO REIS, OU CACHORRO GRANDE, EXISTE DÚVIDA)

As vezes eu acho que o mundo inteiro se revoltou contra mim
Sem nenhum porquê, eu viro a mesa, parece ser o fim
Mas quando me lembro que tenho você eu procuro me acalmar
Isso me consola e tudo melhora e a cabeça volta pro lugar

Eu sei faz tanto tempo
Passamos por muitos momentos
Saber que tenho você me faz...
Me faz continuar

As vezes eu acho que o mundo inteiro esconde o jogo de mim
Eu olho pro lado, estou deslocado, parece ser o fim
Mas quando você sabe o que me dizer... Como pode ser tão natural?
Em um instante, mesmo distante, a cabeça volta ao normal

Eu sei faz tanto tempo,
Passamos por muitos momentos,
Saber que eu tenho você me faz...
Me faz continuar


***Letra bonitinha que vi num das minhas visitas a páginas de letras... o enredo é bem legal, e elucida algo já dito, você me completa... "sem você sou pá furada" (Paquetá - Los Hermanos)... muitas foram as contribuições em minha vida, os acréscimos, os auxílios, as descobertas, os momentos muitos felizes ao lado sempre, quantas tantas muitas coisas a serem lembradas e gravadas no interno nosso... então fica aqui a consideração do 11° mês de namoro, parece que foi ontem aquele 08 de março, as flores, o pedido, beijo, isso no dia internacional da mulher, e nem foi de propósito, surgiu assim no momento a externalização do anseio que já existia... da conversa veio então um pedido, e um sim imediato... "a vida é doce" (Lobão), acabo de ouvir isso agora...
Amo muito mesmo...
Bjos do velho namorado destinados a pessoa de sempre, Menina Amada...

Sinceramente sim...

SINCERAMENTE (CACHORRO GRANDE E NANDO REIS)

Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão
Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
acertou o pulo quando me encontrou
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão
Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu colo com você
Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
Eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei o pulo quando te encontrei
E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada era em vão

A letra da música combina com uma sintonia que houve sempre, e que continua... acertamos o pulo... a parte de cá tinha certos mitos a serem quebrados, e certos critérios se por acaso fosse almejar algo de concreto em termos relacionamentais... e de certo acertamos o pulo, quebrando os mitos e medos, superando as adversidades... sinceramente sim, achei esta música agora quando procurava o vídeo da postagem superior... aprendi que a rota do caminho não iria ser desviada e que tudo seria mais compartilhado, divindos os problemas e multiplicando as alegrias... assim, existe unanimidade de certeza de que valeu a pena aquele 08/02/08...

Nando Reis e Cachorro Grande, cantando Sinceramente... achei interessante....

Bjos todos... posso dizer que amo mesmo, muito e sempre...

02 fevereiro 2008

Pseudo-quebra

Pseudo-quebra eh um termo legal...
Pseudo-quebra dos novos paradigmas... no contexto escatógico assim dizendo, pois é escatologia em suas acepções... isso tudo, sem os traumas do tempo pórtico, pois lá era real mesmo, aqui é pseudo, doses um pouco mais que homeopáticas das sensações inerentes ao momento pórtico primeiro de todos... dessa vez foi coadunado com fortes razões emocionais, e concatenação dos ápice em sincronia, interligados, bom que seguiu assim constante e repetitivo, o que é termo, encantador, surpreendente deve durar mesmo, até o limite da suportabilidade da abstração, e assim aconteceu... num contexto de singularidade ímpar...
Legal mesmo, incomensurável eu diria, até de olhos vendados é possível imaginar o que acontece, porém não querendo imaginar na totalidade. No entanto, parte das imagens invadem o pensamento, surgem de forma natural... por demais interessante, surpreendente até e tão... e assim a abstração vai até o limite, depois com o passar do tempo ocorre a não concreção precípua, então aí o caminho que se vai destoa do alvitrado incialmente pleiteado (seguir abstraindo? sim, mas é impossível), nesse passo, surge o ápice, o estopim mesmo depois de pseudo-seções de hipnose oriundas das sensações vivenciadas... mas existe continuidade, apesar de a coisa parecer estanque, não é estanque, tudo ganha novos tons, e o soerguimento se mantém, ainda existindo ascensão, e sublime, diga-se de passagem... tudo então marca mesmo, a ponto de deixar marcas físicas que logo passam, mas deixam saudade... em face disso, encontro marcado, no mesmo canal e horário para assitir aos capítulos dessa história, com anseios de que tudo corra bem e para um final feliz feito o que fora visto hoje... assim sendo faz bem, ao corpo, ao espírito, nas órbitas todas da razão e da emoção...
Pseudo-quebra... entendeu? eu entendi tudo... vamos assistir outro dia...
"A vida é doce" (LOBÃO)...

EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).