
Pedaço do destino
Nem sempre conseguimos traduzir em códigos impressos os reflexos e ‘vislumbramentos’ da esfera emocional e racional... as abordagens versadas aqui, são produto de um Rodrigo que tenta esforçosamente ser "in verbis" - um Rodrigo em textualidade...

Pedaço do destino
Todo Azul do Mar
Flávio Venturini
Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração
E já era o momento de se gostar
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar
Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida
Que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do teu amor,
Livre para amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar
Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando eu mergulhei no azul do mar
***Música bonitinha, e assim, tem coisas que tem tudo relacionado... a cada tempo fomos percebendo que o sentimento veio para ficar... e a vida é doce... e é bom lembrar do reencontro... o reecontro que celebrou a presença do sentimento que estava desabrochando das profundezas do interno nosso... e a vida é doce, doce, doce depois de então... pena que estou longe, mas acho ser por uma boa causa... esse dia 25 há de ser bom e significativo com as vitórias almejadas...
Bjos À Menina do Beijo cheio de encanto...
Amo muito você dona do beijo, tão quão não sei medir ...
Foi assim, de repente estávamos um do lado do outro, e de repente um rosto lindo assim diante de mim, ali logo, bem perto, e de repente os olhares se encontram e um beijo nasce fácil, e dura, parecendo prever algo de bom ou talvez a possibilidade de não mais acontecer.... mas o momento, o encanto, o vislumbramento e o deslumbramento diante daquilo tudo acabou por sucumbir todo e qualquer temor, medo e mito... e logo depois, olhar para o teto a imaginar se era verdade, já sabendo que era... foi um flutuar só, sem sair dali, e antes desconhecia a prática da levitação, depois daquele momento pude ter uma noção do que se tratava... de lá, fui me apaixonando todo dia, é um enigma quase místico, e não me vejo mais fora desse engodo, dessa teia de sentir sentindo... e de lá que percebo o quanto é simples, basta apenas permitir, se permitir... é tudo bem simples, interno externalizando-se... e a idéia que era interna se externalizou, o mito se quebrou, amigos amigando-se, comunicando-se de outro modo mais intenso... intensidade... indissociabilidade... posso ver e perceber a homogeneidade repetida todo dia e noite... não sei descrever, mas posso dizer que a vida é doce... lembranças contínuas do dia 17, dia em que saí do labirinto e achei o caminho certo, na hora certa, e hoje sei por onde ando e para onde vou, sempre sempre acreditando e constatando o quanto a vida é doce, doce...