Que seja dando like na rede social
Que seja na aula, no ambiente natural
Que seja no lugar típico para despedidas
De forma inusitada, surpreendente, esbaforida
Sem entender ou explicar, já vale muito o sentir
Se for pra ser, o tempo vai dizer, há de fluir
Estando escrito a relação frutificará meiga, doce, encantada
Fusão em tons, sons, cores numa harmonia não planejada
Feixes a reluzir castanho daqui, verde de lá
Vontade do novo algo, novamente aqui, aLí, acoLá
Por hora inquietação, interrogação, tudo fora do lugar
O desfecho, resultado, o traço do destino irá respostar
04.03.2017
"fala que tá namorando e casa semana que vem..."♫♪
Rodrigo in verbis
Nem sempre conseguimos traduzir em códigos impressos os reflexos e ‘vislumbramentos’ da esfera emocional e racional... as abordagens versadas aqui, são produto de um Rodrigo que tenta esforçosamente ser "in verbis" - um Rodrigo em textualidade...
14 março 2017
04 janeiro 2017
Do contato ao "com tato"
Sem pressa de esperar o contato e "com tato"
Leve a sonhar que a sessão próxima dure um tanto mais, fica aquela sensação de mais um algo.
Esperançoso a imaginar o de propósito tropeço na mesma estação virtual.
Talvez nem interesse o itinerário, basta apenas que siga o fluxo, a correnteza.
Um trilhar, navegar, voar suave num belo dia ensolarado, em todo horário de toda luz é sempre dia...
Luzes, feixes, cores que aquarelam, harmonizam, e podem se eternizar num texto, poema, fotografia.
E o evoluir pode fluir, seguir na foz no encontro do rio com o mar.
É de questionar e imaginar o que será dessa fábula: se arriar, se amarrar ou se a-mar-há.
Enredo da história certamente escreverá doces linhas...
Das coisas místicas, enigmas, segredos relevados, sessões interrompidas, algo secria, nasce, cultiva...
Que o brilho brilhe, que a luz ilumine, que o sol ensolare, a lua enluare, os caminhos se encontrem...
Leve a sonhar que a sessão próxima dure um tanto mais, fica aquela sensação de mais um algo.
Esperançoso a imaginar o de propósito tropeço na mesma estação virtual.
Talvez nem interesse o itinerário, basta apenas que siga o fluxo, a correnteza.
Um trilhar, navegar, voar suave num belo dia ensolarado, em todo horário de toda luz é sempre dia...
Luzes, feixes, cores que aquarelam, harmonizam, e podem se eternizar num texto, poema, fotografia.
E o evoluir pode fluir, seguir na foz no encontro do rio com o mar.
É de questionar e imaginar o que será dessa fábula: se arriar, se amarrar ou se a-mar-há.
Enredo da história certamente escreverá doces linhas...
Das coisas místicas, enigmas, segredos relevados, sessões interrompidas, algo secria, nasce, cultiva...
Que o brilho brilhe, que a luz ilumine, que o sol ensolare, a lua enluare, os caminhos se encontrem...
22 fevereiro 2015
Carrossel da vida
Sair despedaçado, dilacerado em conflito é natural...
É natural se sentir só, mesmo estando rodeado de gente!
Que gente é essa a rir do tropeço, sem estender a mão?
A minha mão erguida, faz uma prece, enobrece o Pai, mas custa crer...
Crer, compreender, aceitar sem talvez questionar...
Questionar? Não sou inventor da interrogação, custa indagar?
Indagar... "Deus não está morto!", disse o filme, não duvido...
Duvido que a vida um dia abdique desse estilo carrossel...
Carrossel, por vezes me perco, noutras me encontro...
Encontro então sentido no viver a partir do que percebo e sinto...
Sinto em encerrar o texto, mas para além das linhas, segue o enredo...
É natural se sentir só, mesmo estando rodeado de gente!
Que gente é essa a rir do tropeço, sem estender a mão?
A minha mão erguida, faz uma prece, enobrece o Pai, mas custa crer...
Crer, compreender, aceitar sem talvez questionar...
Questionar? Não sou inventor da interrogação, custa indagar?
Indagar... "Deus não está morto!", disse o filme, não duvido...
Duvido que a vida um dia abdique desse estilo carrossel...
Carrossel, por vezes me perco, noutras me encontro...
Encontro então sentido no viver a partir do que percebo e sinto...
Sinto em encerrar o texto, mas para além das linhas, segue o enredo...
05 março 2014
O Soldado convalescente e o Major mandão
O
Soldado convalescente e o Major mandão
Era uma vez, uma tropa (tropa é pejorativo,
mas segue a história...) que viajou para “Salvador - Bahia, território africano,
baiano sou eu, é você...” com o fito de trabalhar no Carnaval, tendo por missão o
intento de servir e proteger a sociedade. Os soldados quando se formam fazem juramento de "defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida", já já conto que no caso
de hoje foi com risco da própria vida mesmo! Os oficiais, “seres superiores”
(apenas no plano funcional, pois os seres humanos são iguais em direitos e
obrigações, pelo menos no “dever ser” e fora das muralhas dos quartéis), fazem
um juramento diferente, de cumprir as missões inerentes ao oficialato, mas não
juram defender quem quer que seja com o risco da própria vida (bom pra eles!).
Pois sim, o folião se diverte, dança “lepo
lepo” e a PM garante a segurança, dentro das possibilidades e limitações que
possui. O valor da hora de trabalho do PM é baixo, cerca de 15 reais, o lanche
nem sempre é bom (não se pensa por exemplo no diabético ou no hipertenso,
refrigerante, sucos com açúcar e conservantes!), as escalas exorbitantes, os
alojamentos ruins, muitas pessoas por metro quadrado, calor, gente chegando a
toda hora, uns saindo outros chegando de serviço.
Mesmo assim, diante de todas essas
consternações tudo seguia normal, ou quase, na Piedade, até que um jovem
Policial começa a passar mal. Primeiras horas da terça-feira, dia 04 de março.
Os PMs eram comandados por um certo Major mandão, que informado sobre a
dificuldade do Policial, recomendou apenas que o mesmo descansasse, “relaxasse”.
Tempos depois, o PM vai ao posto médico e constata que sua pressão arterial
estava alta, muito alta. Então, a política é manter o descanso, com o passar
mal seguido, nova ida ao socorro médico, e o Policial continua a passar mal.
Dessa vez, existe um atestado dizendo “repouso absoluto”. Entra em cena o Major
mandão, que de forma contundente não atendeu aos clamorosos pedidos de sua “trooopa”
para que o adoecido regressasse à Vila Militar, onde estava alojado
(pessimamente alojado)para cumprir o repouso absoluto recomendado pelo atestado
médico.
Tudo bem que o Policial, praça, defende a
sociedade mesmo com o risco da própria vida, mas no caso, não precisava tanto,
não precisava permanecer no posto policial aguardando a condução que levaria os
seus pares, quando do término do serviço. Os Comandados não acolheram a “determinação”
do Major mandão. Foram solidários, não tendo autorização para que a viatura
conduzisse o colega convalescente, juntaram dinheiro, parte do que receberam
pelo honroso serviço do carnaval, e pagaram um taxi. Isso mesmo, “vaquinha”
para um taxi que levasse o adoecido até o alojamento, para uma tentativa de
repouso absoluto num lugar que acomoda
dezenas de homens. O vídeo no “bocaonews” e em tantos blogs, sites e nas redes
sociais dão conta dessa lastimável passagem da vida do Policial.
Mas essa história não acabará mal para o
Soldado. Ora, um Coronel Humanizado, cristão talvez, acolheu o adoecido em seu
lar, oferecendo-lhe tratamento digno. O mesmo oficial, mais polido, pediu ainda
que todas as testemunhas fossem ouvidas em termo, para que dissessem tudo que o
Major mandão mandou.
Os Praças unidos triunfaram, o PM foi
socorrido e conduzido para repouso, graças à ação coletiva, pois se fosse pelo
mandão, o Soldado esperaria o ônibus e retornaria junto com os demais. O
revanchismo tem de acabar. A superioridade dos que mandam é apenas funcional,
muitos dos mandões poucos estudaram na vida, o nível superior de alguns é o
curso da academia, bacharelado em Segurança Pública. Esse mandado que escreve é
bacharel em Direito, especialista em Direito Público e Privado, Mestre em
Cultura e Turismo, está professor universitário, está Soldado da Polícia
Militar, só um por exemplo, para dizer que os mandões são superiores no plano
funcional apenas dentro da instituição.
Agora, 17 horas do dia 05 de março o Soldado
passa bem. Sua esposa irá em instantes encontrá-lo. A entidade que o Policial é
filiado, Aspra, acompanhou as oitivas das testemunhas, que já assinalam que o
mandão mandou, mas mandou errado. Tudo será apurado. Vai ver que é por isso que
o cantor diz na música que, “Atenção! Sentido! Não faz sentido” (O exército de
um homem só – Engenheiros do Hawaii). É o militarismo um limitarismo? De
repente sim... o legislativo um dia vai confirmar o que a sociedade já diz, e
que os PMs timidamente tentam dizer.
Lima, estamos com você!
“Alô Estado! Não quero ir ao carnaval
trabalhar e ainda assim ser muito mal tratado”. Salário mais digno. Alojamento
mais digno. Alimentação mais digna. Tratamento mais digno. Para não dizer que
não falei das flores: “Mais humanismo, menos militarismo”.
Rodrigo Eduardo Rocha Cardoso
Soldado da Polícia Militar (PMBA)
Coordenador da ASPRA BAHIA - Regional
Itabuna
Professor Universitário (FTC - Itabuna)
Bacharel em Direito (FTC)
Especialista em Direito Público e
Privado (FTC)
Mestre em Cultura e Turismo (UESC)
26 fevereiro 2014
Do que adianta ser "especial" e está devendo o cheque especial.
Do que adianta ser caveira, e não ter nada na carteira.
Do que adianta ter a farda cheia de medalhas, e a casa cheia de contas a pagar.
Do que adianta receber elogios pelo serviço prestado, e não receber um salário digno pelo serviço desempenhado.
Bem senhores(as), medalhas, fardas especiais, elogios e outras besteiras do militarismo, não sustentam nossa família.
Queremos valorização, dignidade e um salário que atenda os nossos anseios.
#pec51já!
Da página do facebook: desmilitarização das PMs já!
https://www.facebook.com/pages/Desmilitariza%C3%A7%C3%A3o-DAS-PMs-J%C3%81/331962643601755
29 novembro 2013
pluviômetricamente conectados
Larvas do sentir inesperadamente inundando a razão,
como entender o se perder e encontrar...
vulcão aquebrantando o mar em baixa maré
reordenando, desajustando ternas sensações,
reavivando, desacordando curiosidades, intenções,
solstício convertido em equinócio...
prateleiras da emoção num desempoeirar
se tinha que assim ser, o tempo irá dizer...
as doses de afrodite irradiam docemente,
encatante, reluzente, difícil esquecer,
fez chover, pluviômetricamente conectados,
inebriou-me, ensolarou-me, enluarou-me tão.
E o olhar disperso não pretende mais fugir...
22 junho 2013
Poemático grito...
Cansamos
de votar no filhos
Votaremos talvez na putas
Algo assim saiu dos trilhos
Despertamos nossas lutas
Votaremos talvez na putas
Algo assim saiu dos trilhos
Despertamos nossas lutas
Não tem
samba na avenida
E essa toda gente está unida...
Dirigentes não nos representam
Desde sempre nada acrescentam
E essa toda gente está unida...
Dirigentes não nos representam
Desde sempre nada acrescentam
Quem é
essa gente, esse tanto?
Povo singular, não é bando!
O que é essa toda corrente?
Parece um grito, ecoando coerente
Povo singular, não é bando!
O que é essa toda corrente?
Parece um grito, ecoando coerente
Muitos alforriados, senzala nas ruas derramadas
Saíram da rede social, caras até pintadas...
Saíram da rede social, caras até pintadas...
Desculpem
o "fundunço”, vem vindo a manifestação
Gigante acordou, querendo mudar a nação...
Gigante acordou, querendo mudar a nação...
Sabendo do valor que tens, já não és pedaço de metade
Não se vendes por 20 das moedas de prata
E exige somente o que é seu, como quem quase erra,
Faz de centavos, centenas de motivos, de gritos e alardes
Faz de centavos, centenas pra quem te lança ardis
E colerizados, Te querem na coleira.
Nada de apaziguará dessa vez,
Aprendeste povo mudo não muda
Já não és menina, minha senhora
E há em teu peito armas que apavora!
E tens a força dos céus que te incorpora
E a voz dos que salvam e língua dos que ferem
Se
diante dos homens sois dragões,
Diante destes não sois flácidos camaleões,
Afugentados como turba multidões,
Ignarais sobejos, dissimulado de graça ou favor
Diante destes não sois flácidos camaleões,
Afugentados como turba multidões,
Ignarais sobejos, dissimulado de graça ou favor
Não
‘observe’ apenas, foste também convocado!
De
certo, há um traço positivo, ganhos obtidos,
Porém
tantos outros gritos suprimidos, engasgados
Assim, conscientize-se, seja Ser mais politizado
21.06.2013, às 00:13,
Rodrigo E. Rocha Cardoso
Joabe Seara
(escrito ao vivo, virtualmente, via facebook)
12 junho 2013
Namorados do dia...
Dia dos namorados
Já perdi as chaves do meu coração,
Já perdi as contas do tempo,
Já perdi,por vezes, o sono,
Já perdi os medos,
Já perdi as dúvidas,
Já perdi a sombria solidão,
Encontrei a paz, o abraço, o beijo,
Encontrei o carinho, o afeto, o cuidado,
Encontrei a outra metade, a completude,
Encontrei a companhia dos dias frios,
Encontrei a latitude, longitude,
Encontrei o corpo, a alma,
Encontrei o sentimento, o pensamento,
Encontrei os planos, os sonhos,
Das coisas muitas que perdi,
Das outras tantas que encontrei,
Se for contar, mais, muito mais eu ganhei.
Rodrigo Rocha Cardoso 12.06.13 às 18 horas.
24 dezembro 2012
Natal Feliz
No Natal,
Queira partilhar do sentimento de ternura que envolve a data,
Queria se colorir internamente tão quanto os enfeites,
Fique farto do alimento, da matéria,
Mas também recarregue o lado espiritual.
Que seja vivo, intenso...
Que se celebre verdadeiramente o nascimento do Jesus,
Que venha repleto de paz e luz.
Então, Natal Feliz em todos os corações.
Terno Abraço, Rodrigo .
18 setembro 2012
Saudade
Repetidamente, seguidamente me pego a pensar em você...
Simples de ser, em todo momento faz bem sua presença,
No sofrimento fico suprido, sedento do especial cuidado,
Nem sei imaginar, como seria sem ter aqui do meu lado,
Se doeu, seja qual for a dor, remédio indicado é o amor...
De outro ponto, nas alegrias, risos são multiplicados,
Talvez não caiba dizer, mesmo assim, muito obrigado,
Rogo ao Deus pedindo bençãos em sua vida,
Que nossa trajetória seja sempre fornida do melhor,
Que o amanhã seja mais feliz que o hoje,
Cada cardíaco batimento traduzirá este então sentimento.
Por falar em você, bateu saudade.
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EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...
"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).