29 novembro 2013

pluviômetricamente conectados


Larvas do sentir inesperadamente inundando a razão,
como entender o se perder e encontrar...
vulcão aquebrantando o mar em baixa maré
reordenando, desajustando ternas sensações,
reavivando, desacordando curiosidades, intenções, 
solstício convertido em equinócio...
prateleiras da emoção num desempoeirar
se tinha que assim ser, o tempo irá dizer...
as doses de afrodite irradiam docemente,
encatante, reluzente, difícil esquecer,
fez chover, pluviômetricamente conectados,
inebriou-me, ensolarou-me, enluarou-me tão.
E o olhar disperso não pretende mais fugir...

EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).