27 janeiro 2008

╣Pedaço do destino


Pedaço do destino


Desabrocar de saudade assim pulsante
Do cheio coração de amor vibrante
E esta mansa gota de choro a sair e cair
é de felicidade e por ti, saí sem sentir


Repartição, partir, pois a luta espera
No deixar a querida Amada, coração dilacera
Tú: luz latente, chareiadora do meu caminho
Espera, já chego... sem te ter sou sozinho

Refúgio certo, acerto do meu desatino
acalento de minh'alma, pedaço do destino
Contigo sou homem e menino, todo contente
Sempre em nós felicidade, inteira, intermitente


Ao teu lado, o dia a sorrir que nasce e vai
E vem a noite, a lua, que chega e saí
A madrugada nossa embalando o sentimento
E sempre vivemos bem seja instante ou momento


Dona do sentimento intenso, inédito, decidido
Ele, vivo sim e tão imenso, fortemente construído
Amo mesmo, isso exatamente então posso dizer
Sonho coadunado com realidade, razão do viver


Somos o ebulir formidável de sensações e emoções
Sentimento, contentamento nas perfeitas imperfeições


***TEXTINHO QUE SURGIU ASSIM NA RODOVIÁRIA DE ITABUNA, ANTES DO ÔNIBUS CHEGAR... "ESTAVA TÃO A FLOR DA PELE QUE QUALQUER ABRAÇO DE NAMORADOS NOS BANCOS DA RODOVIÁRIA ME FAZIA CHORAR"...escrito nos primeiros minutos do dia 24, por volta das 00 hs...

25 janeiro 2008

dia 25...reencontro com encanto...



Todo Azul do Mar
Flávio Venturini


Foi assim como ver o mar
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração
E já era o momento de se gostar
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar
Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar
Daria prá pintar todo azul do céu
Dava prá encher o universo da vida
Que eu quis prá mim
Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do teu amor,
Livre para amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar
Foi assim como ver o mar
Foi a primeira vez que eu vi o mar
Onda azul, todo azul do mar
Daria pra beber todo azul do mar
Foi quando eu mergulhei no azul do mar


***Música bonitinha, e assim, tem coisas que tem tudo relacionado... a cada tempo fomos percebendo que o sentimento veio para ficar... e a vida é doce... e é bom lembrar do reencontro... o reecontro que celebrou a presença do sentimento que estava desabrochando das profundezas do interno nosso... e a vida é doce, doce, doce depois de então... pena que estou longe, mas acho ser por uma boa causa... esse dia 25 há de ser bom e significativo com as vitórias almejadas...

Bjos À Menina do Beijo cheio de encanto...

Amo muito você dona do beijo, tão quão não sei medir ...


17 janeiro 2008

Lembranças que ficam do dia 17: A VIDA É DOCE...

Foi assim, de repente estávamos um do lado do outro, e de repente um rosto lindo assim diante de mim, ali logo, bem perto, e de repente os olhares se encontram e um beijo nasce fácil, e dura, parecendo prever algo de bom ou talvez a possibilidade de não mais acontecer.... mas o momento, o encanto, o vislumbramento e o deslumbramento diante daquilo tudo acabou por sucumbir todo e qualquer temor, medo e mito... e logo depois, olhar para o teto a imaginar se era verdade, já sabendo que era... foi um flutuar só, sem sair dali, e antes desconhecia a prática da levitação, depois daquele momento pude ter uma noção do que se tratava... de lá, fui me apaixonando todo dia, é um enigma quase místico, e não me vejo mais fora desse engodo, dessa teia de sentir sentindo... e de lá que percebo o quanto é simples, basta apenas permitir, se permitir... é tudo bem simples, interno externalizando-se... e a idéia que era interna se externalizou, o mito se quebrou, amigos amigando-se, comunicando-se de outro modo mais intenso... intensidade... indissociabilidade... posso ver e perceber a homogeneidade repetida todo dia e noite... não sei descrever, mas posso dizer que a vida é doce... lembranças contínuas do dia 17, dia em que saí do labirinto e achei o caminho certo, na hora certa, e hoje sei por onde ando e para onde vou, sempre sempre acreditando e constatando o quanto a vida é doce, doce...

08 janeiro 2008

Sim, se me lembro...



- Sim, se me lembro daquele tempo...
Posso me lembrar do que sentia: frio na barriga...

- Sim, se me lembro de estar nervoso, mas convicto;
Posso me lembrar do instante do pedido, do riso incontido...

- Sim, se me lembro das escatologias, do concreto e abstrato;
Posso me lembrar do que sempre há e havia: conversas, risos...

- Sim, se me lembro das provocações instantâneas: “parabéns pelo namoro”;
Posso me lembrar do sentir, do presente você, que foi... que fomos.

- Sim, se me lembro da companhia, sol e chuva, noite e dia;
Posso me lembrar da companhia, cumplicidade, sociedade, indissociabilidade...

- Sim, se me lembro da multiplicação das alegrias e divisão das tristezas;
Posso me lembrar dos choros risos, das confissões, tudo na íntegra...

- Sim, se me lembro dos momentos, cada lance, quão tão bons todos;
Posso me lembra do quanto é felicidade, completude, fazer bem, marcante sempre.

-Sim, se me lembro da construção do sentimento, do amar, do amor, amar o amor;
Posso me lembrar do quanto assim estamos completos, certos, concretos...

- Sim, se me lembro da página 809, das quantas muitas divagações...
Posso me lembrar das histórias, que caibam sempre, e estão cabendo na nossa história...

- Sim, se me lembro do que passou, do tudo que acontece indescritivelmente;
Posso me lembrar com saudade, aguardando cada novidade do futuro que almejamos.

- Sim se me lembro o quanto sinto, o traço distinto que resume tudo: Te Amo!
Posso me lembrar e agradecer, e anotar ou tatuar tudo no interno das razões e emoções.
*** TEXTO MÍNIMO DAS LEMBRANÇAS MÁXIMAS DOS 10 MESES DE NAMORO...

EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).