21 fevereiro 2007

SURPREENDENTE...

SURPREENDENTE...

Precisamos entender o magnetismo que nos une,
Inexplicavelmente estamos sendo guiados,
Um em direção do outro, nem há outro caminho.
Não é nada consciente, voluntariamente provocado,
Ou mesmo coisa premeditada e intencional,
Do contato não há objeção das partes,
Inteligivelmente a razão não explica,
E o acaso incrivelmente surpreende.
Os pés se unem, socializam calor...
Corpos se tocam, sentem-se bem quando próximos,
Lábios se tocando sem querer, ou já querendo.
Cheiro da pele, aroma de vinho ou coisa assim.
Ah, mas nada de perguntas complicadas agora,
Nada de saber de onde vem por onde começou,
Importante é o que se sente...
Quanta demora... mas pressa inimiga é da perfeição!
Quanto clichê, mistério, enigma...
Talvez o encanto more nisso,
Já que o tempo nos apresentou há tempos.
Tudo terno, belo,
Simples, singelo...
Combina com noite fria, com ar puro
E a chuva até tempera tudo...
É bom saber que nem há mais obstáculos,
As pontas afastadas tendem a se unir num só nó,
Ambas as partes são importantes...
Autores, atores, diretores, construtores da própria história,
Que termine pelo começo e comece pelo fim.
Desvario todo, que ganhe páginas novas.
E tudo fruto meigo do real acaso,
Sendo próspero será surpreendente,
Pois não tinha tanta pretensão de acontecer de fato,
Mas sendo, que seja concreto e abstrato,
Havendo doses ternas de sutilezas místicas, enigmáticas.
Por enquanto, tudo anda meio confuso,
Mas o enredo clama por positiva concreção...
Que os sentimentos distantes se misturem com o vento,
E semeei bons fluidos, outras boas sementes,
Preservando a safra boa já plantada,
Agregando valor ao que já existe,
Faltam palavras elucidativas,
Por hora, reticências...


Rodrigo Cardoso...

EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).