10 abril 2008

TORMENTOS DO RESTANTE DO DIA...

As vezes choro sem saber ao certo o motivo ou as manifestações e confluências feitas pelo interno emocional aqui de dentro pra fora, produzidas nas profundezas do sentir... as vezes nem tenho a resposta, ou talvez inexista ânimo suficiente para buscar as razões alimentadoras com certa lógica ou nem tantas assim, mas que ao menos expliquem mesmo sorrateiramente o que se passa aqui dentro... choro, desânimo, misto de tristeza e agonia... sei que existe apagar de luzes bem mais intensos que as quedas e ausências de luminosidade efêmeras surgidas diante de mim e do meu caminho... acho que lá fora, bem diante ou mesmo aqui perto, há de haver escuridões bem mais escuras, e calabouços bem mais tenebrosos que estas minhas auto-prisões razantes, provisórias e perenes... já quis saber a intensidade da dor daqueles castigados pelos leitos desalinhados da vida, minhas dores são passageiras e fracas, tomo "ANADOR" e passa, mas sei que em muitos nem um cartela seria capaz de amenizar as dores sofridas de caráter agudo, algozes... e sei da minha impotência diante disso tudo, da minha fraqueza para comigo mesmo, tornando-me faraco também na perspectiva de modificar a realidade circundante a incomodar toda sensibilidade de um ser normal qualquer... mas mora aqui uma esperança, por já saber que sendo a vida uma dança, errar o passo ou perder o ritmo faz parte, cabendo simplesmente identificar o desajuste e corrigí-lo, e o começo da mundança parte sempre de si mesmo... que o tempo torne melhor as atribulações e ao menos amenize as complicações que por ventura não puder resolver categoricamente... e a vida assim se segue...

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EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).