17 abril 2008

14 VEZES DIA 17... MOMENTOS ANTECEDENTES


“Ela me olhou - Vem!/ Quem sabe com ela/ Eu veria as tardes/ Que sempre me faltaram/ Como miragens, como ilusão!” (Ali - Samuel Rosa e Nando Reis – Skank).

Queria transpor barreiras, queria voar, me permitir, queria ser mais sincero com as coisas que sentia, queria não mais refutar um sentimento só pelo fato dele ser sentido por pessoa "proibida" pelas Cortes Supremas do meu coração, dos meus bloqueios, e travamentos... acho que queria, só estava esperando o tempo, a forma certa, "a porta aberta, a hora certa de chegar" (H. Gessinger - Eu que não amo você).


A coisa de descartar coisas que eram óbvias aos olhares externos, parecia que não duraria muito tempo, e quem bem observava e acompanhava parece que saia também, que aqueles barreiras seriam quebradas, e as negações todas se converteriam... dia menos dia... as partes contribuiam sem saber, fiam sem graça ao falar do assunto, inter partes, brincavam, cogitavam possibilidades, inclusive conjugais já, mal sabiam que um dia pensariam de verdade e que um dia justamente a parte que fugiu ia justamente aderir e fazer questão... feito na mensagem final do contato com a esperiência judiciária do dia 16/04: "quero voltar aqui visando pormover casamento próprio e registro de pessoa natural"...


Pena que na brincadeira, ou nas algumas brincadeiras inter partes, ou em presença do cumpadido (mistura de cumpadi e cupido) as partes não se aproveitavam da situação e convertiam em realidade, já que toda brincadeira tem um fundo de verdade... pena que as partes não confessaram seus bloqueios, traumas, ou inseguranças de ficar pensando como a outra ficaria se ficasse sabendo... pena que as partes não viajaram juntas no reveilon... tudo isso atrasou um pouco a concreção positiva, já escrita (acredito eu), nas páginas do livro pessoal de cada um...


"Essa história talvez seja a história de uma história, que há de terminar com reticências, tendo em vista que, só se caminha até a fronteira do já aconteceu, pois o “acontecerá” foge as mãos, mesmo havendo previsões ou bons anseios. Esta história é a história de uma boa história contada por quem vive a mesma"...


"TEMPO CERTO (PAULO COELHO)

De uma coisa podemos ter certeza: De nada adianta querer apressar as coisas; tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto, mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo, aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca por pura ansiedade de não aguardar o Tempo Certo. Mas alguém poderia dizer: Mas qual é esse tempo certo??? Bom, basta observar os sinais... Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer; mas com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa!!! Basta você acreditar que Nada Acontece Por Acaso!!! E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas... Tente observar melhor o que está a sua volta. Com certeza alguns desses sinais já estão por perto, e você nem os notou ainda. Lembre-se que: O universo sempre conspira a seu favor, quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento. "...


Tudo é assim, acontece no dito tempo certo...


Daí num dia 17, nasceu "um beijo sem construção nenhuma, sem enredo para acontecer, sem motivo influenciador ou mesmo coisa forçada. Tudo bem simples, singelo e natural, ali no meio das pessoas que dormiam, se bem que nem todas dormiam. Não houveram palavras pronunciadas, o beijo disse muito, demorou um tanto muito considerável e bom, parecia que seria único, por isso eles não saiam dali. O coração disparava e o estar deitado ao lado nem dava reação a não ser continuar no beijo, pois a situação era inesperada inusitada, surpreendente". Depois do beijo, e de conversas e confissões, feito Eduardo e Mônica de Renato Russo: “os dois se encontravam todo dia e a vontade crescia como tinha de ser” .


A ausência de coragem das partes, desde o momento de nascimento, dos aportes sentimentais, talvez tenha sido por falta de coragem de se assumirem de se confessarem, até por que, confessar pode não ser bem aceito por quem assim recepciona...


"Que o fim de cada fim seja consideravelmente bom, isso contribui com cada começo rumo à página 809. Que os bons sentimentos dominem principalmente o AMOR... E um assim seja é o que resta dizer, querendo significar AMÉM."...


Isso tudo rima com superação de obstáculos, com concreção positiva, coisa de páginas 809, teorias simbólicas que ganham vida na prática, e a vida é doce, até mesmo com o enredo verdadeiro da música o autor dela consegue concluir ao final que a vida é doce... Então é doce até mesmo sob circunstâncias adversas, sempre há de haver encanto, e espero que seja mesmo sempre...

Um comentário:

Menina disse...

Acho que o pedido de olhar o questionário não tinha essas intenções...será?!rsrs
Mas descobri o post..
Lindo, mais que lindo post.
Fez ir longe, ir nas brincadeiras do cumpadido, nas minhas cogitações individuais, nas suas cogitações, na brincadeira do "fazer mal, ter q casar", e principalmente, ir numa madrugada de carnaval, uma madrugada linda, inusitada, pronta pra nos pregar uma peça.
Saudade e felicidade por tudo que aconteceu e continua acontecendo...

Te amo muito!

EU E OUTRO EU, EU MESMO... NOS AMAMOS...

"Amar e mudar as coisas me interessa mais" (BELCHIOR).